A partir de maio de 2025, o programa Minha Casa, Minha Vida vai ampliar seu alcance com a criação da Faixa 4. A novidade é voltada para famílias com renda mensal entre R$8 mil e R$12 mil, um público que até agora ficava de fora das opções do programa.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União em 4 de abril e confirmada pelo Ministério das Cidades.
É uma nova categoria dentro do Minha Casa, Minha Vida, pensada para atender famílias com renda um pouco mais alta do que as faixas anteriores permitiam. Essas pessoas geralmente não conseguiam acessar os benefícios do programa, mas também tinham dificuldades para financiar imóveis nas condições do mercado tradicional.
Famílias com renda mensal entre R$8 mil e R$12 mil.
Valor máximo do imóvel: R$500 mil
Prazo de financiamento: até 35 anos (420 meses)
Taxa de juros: 10,5% ao ano (abaixo da média de mercado)
Subsídio: não há — o imóvel precisa ser pago integralmente
Segundo o governo, os financiamentos da Faixa 4 devem começar a ser oferecidos na segunda quinzena de maio.
De acordo com o Ministério das Cidades, mais de 120 mil famílias devem ser atendidas.
Além de ampliar o público atendido, a nova faixa também ajusta o teto do valor do imóvel de R$350 mil para R$500 mil, o que faz diferença principalmente nas grandes cidades, onde os preços são mais altos.
Outro ponto importante: essa medida ajuda quem estava no “meio do caminho” — ganhando mais do que o permitido nas faixas anteriores, mas ainda sem condições de entrar num financiamento tradicional com juros altos e prazos menos vantajosos.
O financiamento da Faixa 4 será feito com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), como já acontece em outras faixas do programa.
Esse valor será destinado à Faixa 3. Para viabilizar a Faixa 4 de forma imediata, o governo realocou parte da verba da Faixa 3 e compensou com recursos do Fundo Social, liberados por meio de medida provisória assinada pelo presidente Lula.
Sim. A medida provisória já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias. Caso isso não aconteça, ela perde a validade.
Fonte: Agência Gov / Papo Imobiliário
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