Conheça as Despesas Envolvidas na Compra do Seu Apê Financiado Pela Caixa

Aprender a calcular todos os desembolsos que você terá durante a compra do seu apartamento, além dos valores pagos para a construtora, é uma informação importantíssima e muito esquecida pela maiorias dos pretendentes a comprar um imóvel. Este texto tem o objetivo de explicar com toda a clareza possível, todas as despesas envolvidas no processo da compra do seu apartamento.

Abaixo temos uma relação de todos os desembolsos além do preço acordado na compra do imóvel que você provavelmente precisará se programar.

-Despesas de abertura de conta: São necessárias para você iniciar o relacionamento na Caixa Econômica e garantir seu financiamento com as melhores taxas. Recomendo fazer o pacote completo: Conta corrente, cartão de crédito, cheque especial, conta salário e contrate um seguro. Isso conta na sua Matriz de Pontuação de Clientes. Em tempos de recursos escassos, é natural que o banco priorize seus clientes para reduzir o risco de inadimplência.

-Taxas à vista da caixa: São cobradas pelo banco e costumam ser pagas no dia da assinatura do contrato de financiamento. No caso de imóveis enquadrados no Casa Verde e Amarela, essas tarifas variam entre R$ 500 e R$ 1000. Mas a rigor a taxa varia de acordo com a modalidade contratada e pode chegar até 1,5% do valor do financiamento.

-Taxa de evolução de obra: Trata-se de uma despesa exclusiva de contratações de financiamento ainda na planta e são extremamente vantajosas, não só em termos financeiros como em segurança. A principal vantagem é a interrupção da correção monetária da parcela do financiamento. 

-ITBI: É o imposto de transmissão cobrado pela Prefeitura. A rigor, gira em torno de 3% do valor do imóvel, variando conforme o município. Por lei, o município concede um desconto de 50% sobre o valor do financiamento, mas não sobre o valor total da compra. Exemplo: Você comprou um apartamento de R$ 180.000, dentro do Casa Verde e Amarela, mas só financiou R$ 150.000. Então o valor será: R$ 150.000 x 3% = R$ 4.500 / 2 = R$ 2.250.

-Registro do imóvel: Com o ITBI pago, o cartório de imóveis dá início a transmissão da propriedade de fato, pois é nesse momento que o imóvel passa a ser seu “de papel passado”. É cobrado uma taxa sobre o valor financiado e outra taxa sobre o valor da compra e venda. O cartório entende que são dois atos: um é a compra em si do imóvel e o outro é a averbação do seu financiamento, visto que o imóvel ainda está alienado ao banco. Gira em torno de 4% do valor do imóvel, podendo ser reduzido a metade se o imóvel for o primeiro da família.

-INCC: É uma correção monetária sobre as parcelas a vencer do fluxo de pagamentos que você fez e traz segurança ao negócio. Como uma obra dura mais de um ano, a empresa passa por ajustes na folha de pagamento, aumentos nos preços de cimento e derivados, entre outros. Por outro lado, em geral todos os salários e rendimentos são corrigidos também pela inflação. A correção monetária entra para manter o equilíbrio do negócio.

-Taxa de condomínio: Embora seja uma taxa estritamente relacionada a conclusão da obra, pode não coincidir com a sua entrega das chaves, seja por questões de inadimplência com a construtora, seja por alguma questão pessoal. Portanto, é interessante que você programe esse valor no seu fluxo.

-Iptu e bombeiros: Seguindo a mesma linha da taxa de condomínio, essas duas são despesas anuais que passam a ser cobradas do morador a partir da emissão da taxa de habite-se, em virtude de imóvel já estar em seu nome. Não são taxas altas, mas é sempre recomendado estar prevenido.

-Taxas de Averbação do Habite-se: Há casos em que a construtora cobra dos clientes as despesas para averbar na matrícula do imóvel que a obra foi concluída. Em geral, é uma despesa que não ultrapassa R$ 500,00.